Minha vida, minha história, meu amor!

Hoje é o dia mais feliz de muita gente, tanto no Brasil quanto no mundo.

É dia de festa, de alegria, de comemorar o centésimo aniversário do time do povo. Que neste 1º de setembro de 2010 se torna mais eterno e amado do que nunca. 

Resumidamente, é dia de Corinthians. O clube que hoje une trinta milhões de pessoas em um só sentimento: a fidelidade.

É a fidelidade capaz de me unir ao meu pai, meu irmão, amigos próximos e toda a nação alvinegra. Além de me permite compartilhar do amor mais bonito que já vi em minha vida. 

Este amor que foi tanto demonstrado na invasão ao Maracanã em 1976, quanto no Paulistão de 1977 - depois de quase vinte e três anos sem ganhar títulos -, ou na disputa da Série B em 2008.

Foram principalmente nestes momentos que prometemos nunca abandonar o Corinthians, pois o amamos. E não vemos o Corinthians como apenas um time de futebol, mas como algo muito maior que isso. Sem explicações e sem preço.

Com raça, sofrimento, luta, sangue e suor derramado. Essa é a luta cotidiana do povo, que reconhece a derrota e sempre dá a volta por cima. É o que tira dos olhos do povo a lágrima da humilhação, e o junta de novo num choro feliz de emoção.

É o arrepio que sente na caminhada para o estádio. 

É o prazer em ver nossos jogadores demonstrando vontade em vestir o manto sagrado, e berrando até quase perder a voz após dar um carrinho, roubar uma bola, fazer um gol  ou até mesmo defendê-lo. E não há dinheiro algum que possa pagar isso.

O Corinthians é a minha vida. É a minha história. É o meu amor!

Por ser uma doutrina de vida, por ser o que sou, e por eu ser o que ele é.

Já são cem anos de existência! Obrigado por existir Corinthians, do fundo do meu coração. 

E eu tenho todo o orgulho de fazer parte desta nação.

Parabéns, torcedor corinthiano! Parabéns Fiel Torcida!

E parabéns ao grande e altaneiro Sport Club Corinthians Paulista. 

Que este receba nosso mais infinito e eterno amor.

Dia do Goleiro

Todo dia é um dia diferente. 

Seja em termos de vivência ou de homenagens a se fazer.

Nossos familiares possuem dias especiais para si próprios, e com os os profissionais do trabalho não é diferente.

Hoje é dia 26 de abril, onde comemora-se o Dia do Goleiro.
Este dia foi instituído há mais de trinta anos, em homenagem ao goleiro Manga (foto), que fez história jogando pelo Internacional e pela Seleção Brasileira.

No mundo da bola, ser goleiro é uma profissão um tanto quanto ingrata. Significa assumir a maior responsabilidade em campo: nunca poder falhar e a de impedir o objetivo maior do futebol que é o GOL.

Goleiros possuem uma personalidade diferenciada que os habitantes das demais posições no futebol. Muitas vezes são os mais esclarecidos do time, os que mais treinam e os que duram mais na carreira.
Vestem camisetas diferentes e quase nunca são lembrados para o prêmio de melhor do mundo.

Tudo é diferente nessa posição.

Quem escolhe ser goleiro também decide assumir uma série de responsabilidades, como treinamentos exaustivos, ter autodisciplina, ser o reflexo do time por muitas vezes e, sobretudo, ter controle emocional.
Pois não é fácil ser desafiado pelos atacantes, e ser chamado de 'frangueiro', 'braço curto', 'mão de pau', entre outras tantas atribuições depreciativas.

E "todo grande time começa por um grande goleiro", como diz o velho ditado.

Num mundo em que todos sonham desde sempre em fazer gols, driblar e jogar bonito, o goleiro é o contrário de tudo isso. 

Mas, pelo menos hoje, eles poderão ser tratados como reis.

Ser goleiro representa ter uma paixão muito grande pelo que se faz, além de refletir a capacidade de superar obstáculos. 

Quem se identifica com isso, que comece desde já a carreira no gol.

E aos que apenas admiram, nada melhor do que bater palmas para o NOSSO dia.

Parabéns a todos os camisas 1 do Brasil e do mundo!

Assim como eu, que me mantenho no gol desde os 11 anos, e continuo firme até hoje (risos).

Reinaldo Vieira


 
P.S: a postagem foi feita com um certo atraso, mas tá valendo... heheheh

Red Hot Chili Peppers

Estava eu no início de minha adolescência, aos 12 anos, e ainda não tinha firmado nenhum gosto musical, muito menos uma banda favorita. Uma situação meio rara pra alguém da minha idade na época.

Até que num belo (e entediante) sábado a noite, procurando algo de bom na programação da TV, parei num programa de videoclipes. 
Era o "Clipmania" - já extinto da Band - apresentado na época pela Sabrina Parlatore, e que estava passando alguns poucos videoclipes duma banda californiana chamada Red Hot Chili Peppers.

Os destaques foram para a consagrada música Californication, e para a música By The Way, que já virava um baita sucesso na época.

Gostei muito do som e desde então, passei a pesquisar e acompanhar mais a banda.

Até cheguei a ter um interesse maior em aprender inglês, pois queria entender as letras musicais, que eram ótimas.
Descobri também que já possuiam uma certa rodagem no mundo musical, cheia de bons e maus momentos, mas no fim das contas tendo um salvo mais que positivo. E estavam explodindo nas paradas novamente.

Podia ver Anthony Kiedis sendo o centro e a voz perfeita da banda, John Frusciante viajando e fazendo sucesso na guitarra, Flea tocando baixo loucamente e com Chad Smith - ao lado de seu chapéu estiloso - comandando na bateria. 

No mesmo ano (em 2002), o Red Hot Chili Peppers veio ao Brasil e fez um show no estádio do Pacaembu. Eu estava louco para ir neste show, mas minha mãe não me deixou ir, alegando que eu ainda era muito novo e não tinha quem me acompanhasse.

E no final do ano, comprei o CD "By The Way", que continha o mesmo nome do hit da época, além duma série de músicas mais românticas da banda, e havia acabado de ser lançado.

Foi o último CD que comprei e que, inclusive, considero o meu favorito até hoje.

Em 2006, o Red Hot ainda lançou o seu último álbum até o momento, chamado "Stadium Arcadium". E no ano passado, o guitarrista John Frusciante anunciou a seu saída da banda, dizendo que tentaria seguir carreira solo.

Uma volta da banda ao Brasil ainda está no papel, e tenho muita esperança de voltar a ver os meus ídolos musicais.
Foram eles que me fizeram ter esse interesse em aprender inglês, que consolidaram o rock como o meu estilo musical favorito, e que estiveram presente em muitos momentos da minha vida através das suas músicas. 
Cada uma delas sempre me traz alguma recordação, é isso é ótimo.

Por isso afirmo com toda a certeza que eu amo o Red Hot Chili Peppers!

♪ Where I go? I just don't know

I got to got to gotta take it slow

When I found my peace of mind

I'm gonna give you some of my good time... ♪

Reinaldo Vieira

Tempos de Fuga

Não posso mais agüentar
Decidi fugir
Cansei-me de lutar
E com gente errada insistir

Não disfarço minha raiva
Tampouco minha tristeza
Máscaras que caíram com o peso
De quem hoje só merece meu desprezo

Um bom coração
Um perfil amigo
São minhas virtudes que valem a pena dizer

Como não gostar de mim?
Ou pior, como pude gostar deles?
São estas as perguntas que tento responder

Em alguns momentos, usar máscara é preciso
Mesmo que eu seja transparente
Nas alegrias e tristezas, um ser conciso
E numa reação alheia, jamais indiferente

Não me envergonho de fugir
E até poderia olhar para trás
Vendo o que abandonei
Sem me envergonhar jamais

Alguns podem mudar
E disso estou consciente
Mas as vezes precisamos correr do mundo
Para ver quem vai correr atrás da gente.

Reinaldo Vieira

Dez letras, mil palavras

Estado de graça, plenitude, contentamento. 
Ou popularmente dizendo, é a FELICIDADE. Que faz parte da vida de todos nós, sem exceções.

Sentimento que já se vê no semblante da pessoa, não dá pra se esconder. Um exemplo disso sou eu, seja na felicidade - com um sorriso de ponta a ponta -  ou na tristeza - com a cara mais murcha que existe -, indisfarçável.

Felicidade é algo muito relativo, as opiniões variam de cada um. 

Desde os desafios vencidos, até um simples abraço. Muitíssimas coisas podem servir de definição e fazer com que você ganhe o dia. Até mesmo saber do sofrimento que seu inimigo passa pode trazer felicidade a você (risos, porém FATO!)

Algumas vezes tenho medo de expressar contentamento, e dizer que "eu nunca estive tão feliz!"; a maioria das vezes que fiz isso, tudo foi por água abaixo e não foi fácil para que eu esquecesse e começasse uma nova etapa.

Do mesmo modo que também não é fácil me conter, pra evitar dizer ao mundo todo a felicidade que é sentida.

Sou muito feliz, apesar de alguns pesares isolados que nem vale a pena citar aqui. Assim como não valeria a pena também me preocupar com eles... 

Ah! E gosto de contribuir para a felicidade dos outros, isso também me ajuda e traz uma paz de espírito enorme.
Assim como jogar um futebol com os amigos, tomar um sorvete, tirar férias, falar e ter a  chance de ouvir um simples "Eu Te Amo" daquela pessoa especial, dar a volta por cima na vida, enfim... são coisas que valem muito.

Ninguém até hoje encontrou uma definição concreta para felicidade, mas eu ao menos tentei. E aqui ficam algumas das várias dicas pra sentir isso.

Além de perguntar a você, leitor:

Afinal, o que faz você feliz?

tipo aquela propaganda do Pão de Açúcar (risos)

99 anos de tradição, história e muito amor!

Olha a Fiel em festa! Salve o Corinthians!

Foi em 1º de Setembro de 1910, no bairro do Bom Retiro, em SP, nasceu à paixão. Cinco operários do bairro resolveram fundar um clube de futebol: o Sport Club Corinthians Paulista. Sem imaginar que um dia, tornaria-se um dos maiores do Brasil e do mundo.

Hoje, o Corinthians completa 99 anos de existência. A exatos 365 dias para o tão sonhado centenário, inicia-se a contagem regressiva para um ano de festas e glórias, como é de se esperar.

Vivemos um momento especial e diferente, nos últimos anos que se passaram; tempos de instabilidade, crises internas, e no ano passado o rebaixamento para a Série B do Brasileirão. Situações dignas de um verdadeiro inferno que vimos e superamos com justiça e muita raça.

Superação traduzida neste ano com títulos, vaga assegurada para a Libertadores da América - maior obsessão do corinthiano -, para cravar a volta por cima em definitivo.

Ah, Corinthians! E Não sabes o quanto eu te agradeço, sempre!

Por dar coragem ao pobre e humildade ao rico;
Por provar que é preciso lutar sempre, desistir jamais, sacudir a poeira e tentar novamente;
Por alegrar nossos domingos, segundas, terças, quartas, quintas, sextas, sábados;
Por nos ensinar o valor da lealdade e da solidariedade;
Por ser genuinamente brasileiro e ter a cara de nosso povo;

E principalmente, por representar emoções compartilhadas entre quase 30 milhões de fiéis. Dentre os quais estão inclusos família e grandes amigos, fortunados como eu por torcer para o melhor e o maior.
E é com eles que eu compartilho este amor que é um dos mais bonitos.

Um amor compartilhado da mesma forma que um grito de gol no estádio. Que reúne tantos fiéis quanto pode e enche-me de orgulho ao olhar para a arquibancada e ver a massa alvinegra indo ao delírio.

A cada dividida, no suor derramado, no gol conquistado. Coisas que legitimam o Corinthians como o time do povo, o “Coringão”.

Portanto amigo corinthiano, faça a festa!
Hoje é o nosso dia, o dia de colorir o Brasil em preto e branco!

♪ O guerreiro voltou, tá aí!
Eu que um dia chorei, vou sorrir!

Hoje o meu canto é de alegria, a Fiel é só folia
Eu sou CORINTHIANS, pode aplaudir! ♪


É o Campeão dos Campeões, eternamente dentro dos nossos corações.

Volta as aulas!

É lá que começamos a 'engatinhar' para o mundo, aprendendo alguns dos fundamentos mais básicos para a vida, como a leitura a escrita. Considero estes como os mais difíceis, sem contar que das suas etapas de treinamentos serem irresgatáveis em nossas mentes; não dá para lembrar como aprendemos a ler e a escrever, quase de uma hora para outra.

Nossas primeiras e boas amizades são feitas lá.
Amizades dos trabalhos em grupo, dos treinos de esporte ou simplesmente os grupos que se formavam durante as aulas provocando aquele murmurinho de deixar qualquer professor de cabelo em pé.
Pude viver muito disso por onde passei; bagunças feitas, segredos divididos, e brigas compradas, por exemplo.

Ah... e o básico de física, matématica, biologia, história e afins. Umas matérias até interessantes e outras que nunca suportei, principalmente matemática.

"Será que a maioria disso aí vai ser útil na minha vida?" É o que todos pensam sobre o que se aprende na escola, e com razão; terminada a escola, a gente fica meio 'enferrujado' e esquece de quase TUDO que aprendeu.
Tanto que olho meu irmão na sétima série hoje, e vejo em seu caderno coisas do tipo: equações de 1º e 2º grau, 'pi' radianos, verbo transitivo direto e indireto...

Deus do céu, esqueci de muita coisa! Estas aí são até inúteis, mas se vacilar não sei mais nem fazer continhas básicas. É tenso, mas é a realidade.

O bom da escola também é que não temos maiores responsabilidades, a não ser a de passar de ano; todos ainda são muito novos e carregam só o que podem suportar. Não adianta pressionar um aluno pelos primeiros e longos 13 anos de escola (tempo entre o 'pré' e o segundo ano do colegial).

Tem que dosar muito bem, ser leve e deixar curtir a vida. Mas nunca abrir mão de um puxão de orelha quando necessário.

Senão a pessoa fica muito mal-acostumada.

Isso é algo que ela vai sentir um pouco quando vier o último ano da escola. O mesmo que encerrei há quase um ano e oito meses atrás - vai completar neste mês, dia 14 -, foi bastante complicado.
Teve correria de todos os lados, várias tardes passadas na escola para estudar, a pressão do vestibular... sem contar o fato de ainda ter mudado de escola nesse ano.

Uma opção contra a minha vontade, é verdade. Mas não convém falar mais disto aqui.

Fiquei perdido durante a maior parte do ano, sem saber que carreira profissional seguir; a minha vontade mesmo - que apareceu alguns anos antes - era de seguir a carreira da bola, jogando futebol.
Não deu, e eu fiquei frustrado. Pensava em algo próximo, para amenizar isso.

Lembro que passava um filme em minha cabeça, todas as noites que ia dormir.
Era o filme que construi na escola, o longa-metragem que eu tanto admirei e soube construir, principalmente no começo do Ensino Médio. E por um instante temi que ele fosse forçado a continuar, trazendo tensão a quem o viu e acompanhou até ali - 'vulgo' família -, sem falhar.
Mas acordei a tempo (em todos os sentidos) e consegui terminar o que faltava.

Veio junto um choro, misturando felicidade, tristeza, e libertação. É bom admirar tudo de bom que fizemos, e saber que todo o tempo passado e sofrido - em alguns instantes - não foi em vão.
Agora poderia (e deveria) olhar sempre para frente, o mundo começava a partir dali.

Porém não dá para andar sem por um instante olhar para trás.
Mais difícil ainda é não sentir saudades desses tempos, e das amizades que se dispersaram após a escola e dificilmente voltam a se reencontrar.

Daqui a uma semana as escolas no Brasil voltam a ativa, e não adianta nem reclamar; as férias já foram muito prolongadas.

É, esse tempo de aulas me traz saudades.

Durou uma fração de segundo, mas o suficiente para se tornar eterno.